As eleições deste ano seguem na reta final para ser definidas. Candidatos e seus aliados serão anunciados nos próximos dias e uma das vagas que mais tem chamado a atenção em Mato Grosso do Sul é para o Senado Federal.
Lidera a maioria das pesquisas, a ex-ministra a deputada federal Tereza Cristina. Ela se lançou pré-candidata ao Senado pelo Estado e a convenção acontecerá nesta sexta-feira, 5 de agosto.
Junto com o cargo de Senado, Tereza Cristina precisará definir dois nomes para a suplência. O mais cotado até o momento é do empresário Cláudio Mendonça, principal bandeira do empreendedorismo de Mato Grosso do Sul por ter atuado durante anos no comando do Sebrae.
Cláudio Mendonça tem o apoio completo dos empreendedores de todos os portes, do microempreendedor individual ao grande empresário da indústria. Isso porque, Mendonça é reconhecido como gestor dentro do Sistema S, que compreende Sebrae, Federação do Comércio, Federação das Indústrias, Federação da Agricultura, entre dezenas de outras entidades de classe.
O alinhamento de Cláudio Mendonça com Tereza Cristina precisa ser concluído para que o presidente Jair Bolsonaro tenha palanque dentro dos pequenos negócios, ou seja, alcançar os pequenos empreendedores, responsáveis por mais de 90% dos negócios no país e em Mato Grosso do Sul não é diferente.
Cláudio Mendonça tem trânsito com lideranças do setor produtivo e da política
Circula nas redes sociais que Bolsonaro estaria pressionando o partido e a ex-ministra para definir como suplente o nome do militar Tenente Portela, mas o nome não estaria no agrado de uma boa parte da ala bolsonarista, visto que os empreendedores já tinham alinhado e definido apoio em nome do Cláudio Mendonça.
Nas entidades de classe empresarial e nos bastidores da política, Tereza Cristina está bem avaliada e deve ser mesmo o melhor nome para o Senado, tanto é que lidera as pesquisas. Mas é muito arriscado o presidente preferir um militar amigo e aliado para ser o suplente e assim desagradar todo o grupo de empreendedores e do setor produtivo do Estado.
Bolsonaro e seus estrategistas em Mato Grosso do Sul ainda não compreenderam que tanto o senador quanto o suplente precisam ser empreendedores, do setor produtivo e não mais um militar.
O assunto deve tomar conta das discussões hoje e a pressão ao presidente Bolsonaro e ao alto comando do partido de Tereza Cristina deve ampliar nas próximas horas.
Enquanto isso, todos os empreendedores que aguardam a confirmação do nome de Cláudio Mendonça como suplente de Senado de Tereza Cristina, ficam na expectativa de confirmar a vontade da classe produtiva e também aguardam detalhes para manter ou não o apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
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