Caos, colapso e desordem! Essas são as características para definir a triste realidade das avenidas de Campo Grande com o barulho dos temidos escapamentos de motos, carros e camionetas.
E tem mais: assistir uma televisão, ler um livro, conversar em família, isso tudo não é mais permitido em Campo Grande com o descaso da cidade provocado por gente que não liga e nem respeito o próximo.
Mas qual seria a graça desses "motoqueiros" ou desses motoristas de carros barulhentos? será se aparecer? mostrar que são potentes? sinalizar que são poderosos diante dos demais veículos? provocar as autoridades e demonstrar que a cidade é uma terra sem lei? A resposta fica a cargo de cada leitor do DIÁRIOCG.
E o problema não é de responsabilidade, inicialmente, da prefeitura ou dos órgãos de fiscalização do trânsito, mas dos próprios condutores que desrespeitam a todo o instante as crianças, idosos e famílias em geral.
Veículos comprados com escapamentos já produzidos de fábrica e outros adulterados se revezam no descaso nas vias, como avenida Pontalina, avenida João Arinos, avenida Ceará, avenida Júlio de Castilhos, avenida Raquel de Queiroz, avenida Marques de Pombal, avenida Três Barras, avenida Spipe Calarge, avenida Ernesto Geisel, avenida Bandeirantes, rua Brilhante e dezenas de outras vias de Campo Grande.
Em alguns casos, famílias transitando em calçadas com criança especial passa apuro com o barulho dos escapamentos que estalam a um barulho ensurdecedor. Mas, existe um limite de barulho? tem ou deveria ter fiscalização? Existe blitze para olhar apenas escapamentos e outro acessórios?
A resposta correta estaria com a polícia de trânsito e demais autoridades, mas nem precisaria se houvesse bom senso dos proprietários de veículos.
Exemplificando: uma criança especial passeando com os pais em calçada de alguma via. Ao passar motocicleta ou carro com escapamento barulhento, corre o risco da criança se desesperar e correr para a avenida. Quem se responsabilizaria por isso?
Muitas pessoas cobram do poder público uma solução mas não contribuem com a atitude de respeitar o próximo. Vale detsacar que esse público também não dispõe de um lugar para que possam acelerar ao máximo e mostrar seus veículos potentes.
Enquanto não ocorre uma blitze exemplar para tirar das vias esses “motoqueiros” e motoristas que não respeito os mínimos parâmetros de leis, a sociedade vai ficar sofrendo nas vias. Quanto mais veículos vão para as ruas, mais a população de bem sofre.
Na avenida João Arinos, que começa em bairro nobre e segue até a saída para São Paulo, é uma mistura de corrida com barulho, espécie de competição de irregularidades a luz do dia e também de madrugada.
Quem está se dando bem com essa desordem nas vias de Campo Grande? Quem está se “mostrando” com carros e motos barulhentas ou quem está vendendo essas peças e os veículos? É uma reflexão que a sociedade precisa ter, pois enquanto as famílias se trancam em casa, os “arruaceiros” seguem soltos.
Mas é preciso refletir de a lei permite esse tipo de veículo na rua transitando ou não. Quer contribuir? Comente!
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